Uma destas, a do Trinity College, oferecia mais de 200.000 volumes já no século 18, e a sala de leitura mede mais de 70 metros de comprimento. A gente se perde entre as prateleiras. O grande tesouro irlandês é também um livro, o chamado Book of Kell´s, um pergaminho dos Evangelhos com mais de 1000 anos, coberto de belas iluminuras. Uma obra de arte admirável.
Num ambiente desses, não é de se estranhar que a Irlanda tenha tantos grandes autores, a começar por James Joyce, ícone do século 20, conhecido sobretudo por seu romance Ulisses. Sem falar, é claro, em Dublinenses.
Mas também eram irlandeses Jonathan Swift, Oscar Wilde, Bernard Shaw, Samuel Beckett, o poeta Yeats e o também poeta Seamus Heaney, extraordinário, por sinal, ganhador do prêmio Nobel em 1995.
Por falar em Nobel, a pequena Irlanda, com menos de 7 milhões de habitantes, coleciona 4 em literatura. A tradição se traduz nos prêmios. De fato, não apenas em Dublin, mas em toda a Irlanda, se bebe literatura. E, junto, muita cerveja. Combinação perfeita.
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